Quando um
livro é bom, ele fica em nossa memória por um tempo e é até fácil
falar sobre ele. Agora, quando um livro é muito bom, mesmo
ficando em nossa memória – talvez – pro resto da vida, é
difícil falar sobre. Comigo funciona assim. Eu fico tão sem
palavras que é quase impossível fazer uma resenha. Assim como em O
oceano no fim do caminho (Neil Gaiman) e Memória de minhas putas
tristes (Gabriel García Marquez), esse livro chamou minha atenção
de uma forma peculiar. O livro em questão é O silêncio dos
inocentes (Bestbolso, 2009, 309 p.) de Thomas Harris. Queria
poder contar a história inteira, sem me preocupar com spoillers, mas
não posso. Então vamos ao que eu consigo.
Em
diferentes partes dos Estados Unidos, algumas mulheres começam a
desaparecer. O FBI procura o responsável por esses sumiços com o
auxílio de Hannibal Lecter, um antigo e brilhante psiquiatra que
infelizmente está voltado para o crime. Clarice Starling é uma
agente “estagiária” e acaba sendo chamada para conversar com o
Dr. Lecter, numa tentativa de encontrar o criminoso. Como Lecter
conhece muito bem a mente humana e suas façanhas, ele concorda em
ajudar Starling com uma condição. E eu não vou contar a condição.
Minhas
impressões foram as melhores possíveis. Achei que todos os
personagens (primários, secundários e terciários) são muito
cativantes. Todos têm uma importância na história, assim como
todos os detalhes que o autor descreve. Houve uma parte do livro em
que pensei: mas por que essa criatura está descrevendo um guardanapo
caindo? E eis que umas linhas depois lá estava a resposta. Tudo,
completamente tudo tem um é necessário ser descrito. Indico com
força.
Título: O silêncio dos inocentes
Autor: Thomas Harris
Editora: BestBolso
Páginas: 309
Resenha em vídeo do Bibliotecária Leitora aqui.
O filme O silêncio dos inocentes (MGM, 118 minutos, 1991) é estrelado por Anthony Hopkins e Jodie Foster, nos papeis de Hannibal Lecter e Clarice Starling. Foi o terceiro filme na história a receber os cinco principais Oscars (Melhor filme, direção, atriz, ator e roteiro), ficando atrás de Aconteceu naquela noite (1934) e Um estranho no ninho (1975). Por mais que neste filme/livro, o foco não seja Hannibal, o papel de Hopkins é tão brilhante que ele é destaque no filme.
Minhas impressões foram as melhores possíveis. Assisti ao filme há cerca de um ano atrás - talvez menos -, e cada palavra que eu lia do livro de Harris eu via a cena inteira na minha frente. Por mais que a cena tenha sido "cortada" em sua versão filme, eu podia imaginar exatamente a atuação de cada um dos atores. Claro que uma ou outra coisa ficam para trás. Senti uma leve falta da esposa de Crawford, um papel tão terciário, mas para mim, tão importante.
Filme: O silêncio dos inocentes
Diretor: Jonathan Demme
Produtor: Edward Saxon
Tempo: 118 min
Ano: 1991
Resenha em vídeo do Bibliotecária Leitora aqui.
Dobradinha - Filme O silêncio dos inocentes
Minhas impressões foram as melhores possíveis. Assisti ao filme há cerca de um ano atrás - talvez menos -, e cada palavra que eu lia do livro de Harris eu via a cena inteira na minha frente. Por mais que a cena tenha sido "cortada" em sua versão filme, eu podia imaginar exatamente a atuação de cada um dos atores. Claro que uma ou outra coisa ficam para trás. Senti uma leve falta da esposa de Crawford, um papel tão terciário, mas para mim, tão importante.
Filme: O silêncio dos inocentes
Diretor: Jonathan Demme
Produtor: Edward Saxon
Tempo: 118 min
Ano: 1991
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