Paulo
Leminski, poeta curitibano, sempre preferiu poemas breves,
trocadilhos e brincadeiras no meio de suas obras. Além de poesias,
Leminski escrevia músicas, traduzia, era professor e crítico
literário. O poeta “cachorro louco”, como se auto-denominava,
escreveu diversas obras que hoje encontram-se esgotadas, ou bem raras
de ser encontradas.
Lendo
esta reunião de poesias de Paulo Leminski (organizada por Fred Goes e
Alvaro Marins, Global, 2002), deparei-me com duas que me
trouxeram ótimas lembranças: Caprichos e Relaxos e Polonaise.
Sim! Essas pequenas poesias passavam no Castelo Rá-Tim-Bum, quando o
personagem Gato ia contar histórias às crianças do Castelo. Será que é com você assim, também? Escuta uma música, ou lê um poema aleatório e não liga a obra ao artista? Aconteceu comigo há um tempo. A música Fanatismo (que tem duas versões: 1 e 2) interpretada por Zeca Baleiro e Fagner, é uma poesia da portuguesa Florbela Espanca. Já havia lido duas obras da autora, mas não reparei. Além de Fanatismo, Fagner adaptou outras poesias de Florbela ao seu repertório. Particularmente, acho fantástico. É somente uma obra, mas ficam distintas quando escrita e audível.
Título: Paulo Leminski
Autor: Paulo Leminski (Organizadores: Fred Goes e Alvaro Marins)
Editora: Global
Páginas: 224
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostamos tanto de comentários... Comenta? =]